GODOFREDA, a girafinha que falava por sinais

    Numa adaptação da história: Clara, a ovelhinha que falava por sinais, de Cristina Klein, que faz parte da coleção Trabalhando as Diferenças e a Inclusão Social, publicado por Blu Editora, a monitora de teatro Natalia Codo, apresentou de forma primorosa essa necesidade especial aos alunos da Educação Infantil, do período integral.

    Confira abaixo alguns flashes  da contação:

Godofreda era uma graciosa girafinha malhada. Sentia muita dificuldade em entender os outros e mais difícil ainda era se fazer entender. Como quase não ouvia, usava um pequeno aparelho no ouvido.

Para aprender coisas novas e se sentir mais independente, fazer amigos e se desenvolver melhor, seus pais a matricularam numa escola. Era uma escola diferente, pois os alunos aprendiam a se comunicar por meio de sinais feitos com as mãos.

Em sua classe havia muitas girafinhas: umas gordinhas, outras mais magras, altas, baixas, com muitas manchas, com menos. Mesmo tão diferentes por fora, tinham uma coisa em comum: náo podiam ouvir ou ouviam muito pouco..

Mesmo assim, Godofreda não aceitava sua situação, pois percebia que as outras girafinhas do seu bairro, incluindo suas irmãs, podiam ouvir e se comunicar entre si.

Dessa maneira, ficava de mau humor na aula, chegava até a cruzar os braços negando-se a se comunicar com os sinais. Sua mãe e a professora, trocavam ideias para fazer Godofreda mais feliz.

A professora inventava brincadeiras para animar Godofreda, mas nada adiantava. Godofreda não participava. E as semanas foram passando.

Certo dia receberam uma nova amiguinha na classe: a Felizberta. A professora teve a ideia de designar uma tarefa para cada criança: uma tinha que ensinar um jogo, a outra uma adivinha e a Godofreda ficou encarregada de ensinar-lhe os sinais.

Apesar de Godofreda não participar e ficar emburrada, prestava grande atenção e sabia todos os sinais ensinando graciosamente sua nova amiga.

Godofreda e Felizberta riam muito, contavam histórias engraçadas uma para a outra e brincavam com as outras crianças.

Godofreda ficou surpresa em saber como era bom comunicar-se com sinais. Não queria mais ficar emburrada. Agora ela também conversava com os pais e brincava com as irmãs.

A professora ficou muito emocionada quando Godofreda juntou as mãozinhas formando um coração e o assoprou em sua direção.

E essa também foi mais uma história que...

Entrou por uma porta e saiu por outra

Quem quiser que conte outra!!!

Logo tem mais, pessoal!!!